Se você já entendeu que depender apenas da aposentadoria do INSS não será suficiente, o próximo passo é saber como investir em previdência privada de forma eficiente. Mas, afinal, como funciona esse investimento? Qual a diferença entre PGBL e VGBL? Como escolher o melhor plano?
Neste artigo, você vai entender como a previdência privada pode ser uma aliada poderosa na construção da sua aposentadoria e como evitar armadilhas comuns que comprometem sua rentabilidade a longo prazo.
1. O que é previdência privada?
A previdência privada é uma forma de acumular recursos ao longo do tempo para garantir uma renda no futuro, especialmente na aposentadoria. Ela é complementar à Previdência Social e funciona como um investimento de longo prazo, com benefícios fiscais e flexibilidade de resgate.
2. Quais são os tipos de planos: PGBL e VGBL?
A primeira decisão ao contratar uma previdência é escolher entre PGBL ou VGBL — e isso depende da sua forma de declarar o imposto de renda:
PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre): Ideal para quem faz a declaração completa do IR. Permite deduzir até 12% da renda bruta anual tributável. VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre): Indicado para quem faz a declaração simplificada ou é isento. Não permite dedução, mas a tributação incide apenas sobre os rendimentos no momento do resgate.
3. Tributação: progressiva ou regressiva?
Outro ponto crucial é o regime de tributação. Você deve escolher entre:
Tabela Progressiva: segue as faixas do IR. Ideal para quem pretende resgatar em curto/médio prazo ou ter renda mensal. Tabela Regressiva: quanto maior o tempo do investimento, menor a alíquota (vai de 35% a 10%). Melhor para quem pensa em longo prazo e quer pagar menos imposto.
4. Fique atento às taxas
Um dos erros mais comuns é ignorar as taxas cobradas pelas seguradoras:
Taxa de administração: impacta diretamente na rentabilidade do plano. Taxa de carregamento: percentual cobrado sobre cada aporte (evite planos com essa taxa). Taxa de saída (quando aplicável): penalidade por resgate antecipado em alguns planos.
Dica Mitigar: prefira planos com taxa de administração abaixo de 1% e sem taxa de carregamento.
5. Escolha o fundo de acordo com seu perfil de investidor
A previdência não é um produto único: existem fundos de previdência com diferentes níveis de risco e rentabilidade:
Renda Fixa: mais conservadores, indicados para quem quer estabilidade. Multimercado: combinam renda fixa e variável, com mais potencial de retorno. Renda Variável: indicados para quem tem horizonte de longo prazo e tolerância ao risco.
6. Comece o quanto antes e contribua com regularidade
O segredo da previdência eficiente é o tempo a seu favor. A mágica dos juros compostos acontece quando você investe com disciplina e constância. Quanto antes começar, menos esforço será necessário lá na frente.
Conclusão: Previdência eficiente é aquela que cabe no seu bolso e atende seus objetivos
Investir em previdência privada não é só para quem está perto da aposentadoria. Pelo contrário: quanto mais cedo começar, maiores os ganhos e menor o impacto no orçamento mensal. E com orientação profissional, é possível evitar erros comuns que muitos cometem por falta de informação.
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